Alguns pensamentos de Mas Oyama
Do livro WHAT IS KARATE? (1966) escrito por Mas Oyama.
“O Karate é uma arte desarmada de defesa pessoal, de auto protecção e não de agressão. Não deve ser usado de forma violenta ou com a intenção de ferir”.
“É um treino duro do corpo e da mente. Oferece um poder que nunca deve ser abusado”.
“É um chamamento para despertar um profundo e misterioso poder mental do homem que é muito mais do que a ciência pode explicar ou compreender. E, muito mais do que desporto ou defesa, é um caminho para serenidade”.
“Um mestre de Karate e seus discípulos que se dedicaram por muitos anos são pessoas tranquilas. Ele é calmo e sem temor diante de desastres porque se acostumou com a ideia de que a cada passo o aproxima da morte”.
“O Karate que não é construído sobre a verdade, mesmo que possua força, não é um Karate real. – Tive que usar meu próprio intelecto para aprender a verdade da existência humana e fazer a verdade de acordo com a verdade espiritual do Karate”.
“Eu uni o corpo ao espírito”.
“Após experimentar a perfeita união do corpo e do espírito, que é o verdadeiro caminho do Karate, um líder de um templo budista aconselhou-me que a minha missão na vida poderia ser a de servir a sociedade ensinando Karate aos outros”.
“Apesar de nos dizer que esta meditação envolve um estado de impassibilidade e completa ausência de pensamentos, queremos dizer que através da meditação podemos superar a emoção e pensamentos e oferece a liberdade para as habilidades inatas como nunca. O homem que quer caminhar a via do Karate não deve negligenciar o Zen e o treino espiritual”.
“Braços e pernas fortes sozinhas não dá ao praticante o poder necessário para chutar, empurrar ou bloquear. O que você precisa é a combinação, acção concentrada de cada músculo do corpo”.
“O Karate que ignora a prática do Tameshiwari (quebra) é tão inútil quanto uma árvore frutífera que não dá frutos”.
“É exactamente porque o Karate treina uma pessoa para usar o corpo inteiro como arma que ele vem a ser o mais poderoso das artes marciais”.
